quarta-feira, 13 de maio de 2015

Estratégias para facilitar a leitura de crianças com deficiência e disfunções



A leitura é uma atividade que faz parte do cotidiano de crianças (pelo menos deveria fazer!), seja como atividade educacional ou de lazer. E, independente da finalidade da leitura, uma coisa é certa: para que esta seja uma atividade ativa para crianças com disfunções e/ou deficiências são necessárias adaptações.

Aqui estão estratégias para usar e ajudar a facilitar a participação/compreensão da criança com disfunção e/ou deficiência durante a leitura:

Escolha livros que são cognitivamente apropriados para a idade da criança ou grupo

Preste atenção, não estamos falando de idade cronológica, estamos falando de desenvolvimento cognitivo. Se a criança de 10 anos está funcionando cognitivamente como uma criança de 2 anos, escolha um livro apropriado. A temática pode até ser para uma criança de 10 anos, mas é necessário adaptar a história para as capacidades e necessidades cognitivas de uma criança de 2.

Sempre dê escolhas, pergunte que livro a criança quer ler . Motivação e interesse são fundamentais!

Use elementos visuais e manipuláveis

Por exemplo, você pode usar fotos/imagens dos personagens e elementos centrais da história. As imagens podem ser encontradas na internet ou feitas por você. Elementos manipuláveis podem incluir objetos do cotidiano, como uma garrafa que representa o personagem principal, um pedaço de tecido ou folhas do jardim. Explore a sua imaginação e a da criança, à medida que torna para ela a história mais palpável, mais compreensível.

Importante: não use muitos elementos​​, pois o excesso pode se tornar uma distração e não ter o efeito esperado que é estar focado na história. Fique com elementos- chave que você pode usar ao longo da história.

Faça perguntas, dê escolhas, estimule pensamentos criativos

Para uma criança com disfunção cognitiva significativa, você pode começar perguntas simples relacionadas a história e aumentar a complexidade. Se a criança tem dificuldade em responder às perguntas, dar-lhes escolhas , como “Será que o coelho vai fazer seguir o caminho ou seguir a raposa na história? ” Se para a criança esse tipo de questionamento ainda é complexo, faça perguntas que ela possa responder com sim e não.

Sempre use reforço positivo para celebrar os sucessos. Uma criança não deve sentir-se como em um teste, a leitura deve ser um momento prazeroso, confortável, envolvente e ativo; e, para isto são necessárias as instruções corretas.

Placas de comunicação podem também ser úteis para uma criança que é não-verbal ou minimamente verbal.

Use variação de entonação e expressão facial ao ler

O uso de expressão durante a leitura melhora a capacidade da criança de compreender melhor a história e responder a perguntas com mais precisão. Entonação flutuante ao longo dos momentos da história e o uso de expressões faciais são excelentes recursos para manter a criança engajada e favorece a compreensão.

Use a experiência de uma criança e crie atividades sobre a história


Relacionando a história a experiência da criança facilita a compreenssão. Por exemplo, ao ler a história de um coelho que pega tudo o que tem na frente dele podemos comparar como as crianças se sentem em uma loja de brinquedos. “Você já sentiu que queria tudo na loja de brinquedos?” Muitos vão se identificar com isso e discutir!

Visitar uma loja de brinquedos e discutir a história pode ser uma atividade de transição que pode ajudar a criança recordar informações e trabalhar em sequencialmente e habilidades narrativas.

Use livros que tratem sobre a disfunção ou deficiência da criança ou quem sabe crie com ela uma história sobre esta temática!

Vocês têm indicações de livros infantis que expliquem doenças por meio de histórias?? Pode ser muito útil ter algumas referências!!

Fonte: Friendship Circle

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Por que os cabelos caem quando se faz quimioterapia?



Os fármacos utilizados são muito tóxicos e não distinguem sua ação entre células normais e cancerosas. Ou seja, os quimioterápicos inibem o processo de divisão celular e, assim, as células cancerosas que se encontram em alto estado de proliferação são as mais afetadas. O problema é que as células de alguns tecidos normais que também exibem esse padrão acabam morrendo do mesmo jeito em função do tratamento.

As células que participam do crescimento capilar são um exemplo. Como os quimioterápicos as impedem de proliferar o cabelo acaba caindo. Quando cessa o tratamento, o cabelo volta a crescer.

Outros tecidos também sofrem com a quimioterapia, como o fígado, os intestinos etc. Então, a pessoa em tratamento, além de perder os cabelos, pode sentir enjoo e mal estar.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Como superar o medo de dirigir?



Por Andrea Alves

O medo de dirigir afeta muito mais gente do que se imagina, mas especialmente as mulheres são acometidas por esse mal.


Tremedeira, palpitação e frio na barriga são alguns dos sintomas de quem está nessa situação, diante do risco de mover um carro pelas ruas.

Mas será que as coisas na vida não envolvem uma certa dose de risco e a necessidade de autoconfiança para dar o próximo passo?

O medo é natural em todo ser humano, mas certas situações que causam pânico, como dirigir, podem ter fundo em algum trauma passado ou em outros fatores internos da pessoa.

Perfeccionismo e autocrítica, receio de enfrentar desafios e o desconhecido, vergonha de errar, sentimento de inferioridade e baixa autoestima e até medo de liberdade podem ser também causa do problema.

Mas essa investigação depende de um processo de autoconhecimento, e várias abordagens terapêuticas são sugeridas para superar o medo de dirigir.

Yoga

A yoga é muito indicada nesse tratamento, pois ajuda a aliviar a ansiedade através das posturas, técnicas de respiração e relaxamento. Psicanálise, terapias cognitivas e meditação também são recomendadas.

Dicas imprescindíveis
É importante começar lentamente, respeitando seu ritmo emocional, para enfrentar o trânsito sem sentir um choque. Perceba primeiro o carro parado, barulhos, espaço interno e externo. Nas primeiras voltas, fique apenas nas esquinas próximas de casa. E expanda o raio de circulação só quando sentir confiança.
Não se compare a ninguém, pois cada um tem o seu jeito e ritmo de aprendizado.
Seja paciente com você mesma e não aceite críticas destrutivas.
Mantenha uma atitude otimista e a persistência. Encare o momento como um desafio com vitórias e derrotas.
A cada vitória, cada quadra a mais na rota, comemore sua conquista com amor e alegria!



Assim, você pode não só passar a levar os filhos à escola, mas desfrutar de um outro grau de liberdade e realização.

(Foto: Getty Images)

Pai criativo clica filho com Síndrome de Down “voando” em projeto encantador



Voar é ou já foi o sonho de muita gente. Com uma câmera na mão e muita criatividade em mente, o diretor de arte e webdesigner Alan Lawrence colocou seu filho William para voar no projeto encantador chamado Wil Can Fly. Portador de Síndrome de Down, o quinto filho da família fazia movimentos engraçados quando engatinhava, como levantar e bater os bracinhos no ar.

Atento, o pai interpretava a ação do garoto como uma vontade de sair voando e assim nasceu não só um pequeno passarinho, mas um projeto fotográfico lindo e interessante. E até mesmo essa ideia voou longe, tornando-se blog e Instagram, e agora quer virar calendário, com ajuda de financiamento coletivo através do site Kickstarter.

O intuito das fotos é não apenas divertir o menino, mas mostrar que existe um lado positivo na irreversível Síndrome. Alan e sua esposa fizeram algumas pesquisas sobre o assunto na Internet logo quando Wil nasceu e não encontraram informações boas, então para encarar a situação com positividade, resolveram criar o projeto e já pensam em expandir a ideia para outros estados norte-americanos, fotografando Wil em novos ares para criar outros quatro calendários – afinal, não é todos os dias que vemos pessoas com Down sendo modelos, quando isso poderia ser encarado como algo normal.

Além das fotos, o pai criou um vídeo mostrando como é a rotina da família com a criança, que vale a pena ser visto:
















Fonte: Hypeness



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Antiestresse - Mandalas para Colorir

Desde o lendário "Almanacão da Mônica" a gente sabe que colorir faz bem e agora muitas pessoas tem redescoberto prazer em colorir com os desenhos para adulto.
Se você também está relaxando com os desenhos, tem agora mais desenhos assim, com o jeitinho do bazarEmoticon heart
Salve as nossas mandalas, imprima e depois é só colorir!








Longa aborda esclerose com a qual é possível lidar

Depois de se tornar mais conhecida com a repercussão mundial do Ice Bucket Challenge – o desafio do balde de gelo –, e com o lançamento do filme “A Teoria de Tudo” (2014), de James Marsh, a esclerose lateral amiotrófica (ELA) volta à ordem do dia, no Brasil, com o filme “Um Momento Pode Mudar Tudo”. No longa-metragem, em cartaz na cidade, Hilary Swank é Kate, pianista com este diagnóstico, que vê seu casamento – com Evan (Josh Duhamel) – ser ameaçado. Na história, ela contrata Bec (Emmy Rossum) como cuidadora. A ELA, aqui, é pano de fundo para narrar a história dessas duas mulheres que, ao longo da trama, constroem um laço firme e improvável de amizade.

Doença grave, amizade inesperada, lições de vida. Com essas credenciais, fica difícil não comparar o filme de George C. Wolfe a “Intocáveis” (2011), de Éric Toledano e Olivier Nakache. No entanto,os diretores deram tons distintos às suas respectivas obras. “Um Momento Pode Mudar Tudo” é mais dramático, capaz de levar o espectador às lágrimas em vários momento, dando pouca brecha a sorrisos. Já o longa estrelado por François Cluzet e Omar Sy, apesar de ser comovente, tem um lado cômico.
Os protagonistas também são bem diferentes. A Kate de Hilary é travadona e, nem mesmo a transgressão de Bec, consegue influenciar esse seu jeito. Enquanto que o Philippe de Cluzet se deixa levar pela loucura e leveza de seu novo amigo. No entorno da personagem principal da história de Wolfe, há marido, família e amigos. Todos revelam uma certa dificuldade em lidar com a nova condição de Kate. A pianista, por sua vez, se cansa de ser vista sempre como uma paciente. Comportamentos que não são incomuns na vida real.

O produtor e agitador cultural Luiz Fernando Caldas, o Fernando Monstrinho – falecido em 2014, dez anos após ter sido diagnosticado com ELA –, por exemplo, só deixava de lado o bom humor quando era tratado como criança. “Todos da família sofreram muito. Mas meu tio resolveu, após um período de resistência, recomeçar a vida”, diz a relações públicas Isadora Silveira, 22 anos, sobrinha de Monstrinho.

Outra semelhança da vida do produtor com o filme é o vínculo criado com uma de suas cuidadoras. “A Maria trabalhou com ele por mais de 20 anos. Na verdade, era empregada e passou a cuidadora. Foi a primeira a saber da doença. Os dois tinham uma relação de confiança”, conta a jovem.

Isadora Silveira chama a atenção para um ponto não tão discutido no filme “Um Momento...”: o tratamento. “Uma só pessoa não é o suficiente para cuidar de um paciente de ELA. É preciso uma equipe multidisciplinar”.

‘Cada caso é único, os estudos ainda têm muito a avançar’

Assim como Monstrinho, o artista plástico Marcelo Xavier, 65, tem o astral lá no alto – e a arte como uma de suas motivações. “Diagnóstico confirmado, tive que escolher: recomeçar ou me afundar naquilo que era e não podia ser mais”, diz. Basta olhar para ele para saber qual foi a decisão. “Sou um jovem de 18 anos”, brinca, ao informar a data em que descobriu a doença. No caso de Xavier, a ELA é hereditária (tipo oito) e atingiu avô, mãe e dois irmãos. Por isso, quando os primeiros sintomas vieram, suspeitou que havia sido “sorteado na loteria”. “Tenho um irmão médico que fez uma árvore genealógica nossa de mais de 400 anos. Parece que todos, no Brasil, que têm a ELA hereditária, ainda que com grau bem distante, são da minha família”.

Segundo o mineiro, a ELA hereditária é menos devastadora que a esporádica. “Mas cada caso é único e os estudos têm muito a avançar. O Stephen Hawking (biografado em “A Teoria de Tudo”), por exemplo, tem mais de 70 anos, não tinha histórico e vive até hoje”, pondera.

“Hoje, essa minha condição quase não me afeta”, assegura Marcelo Xavier

MARCELO XAVIER – “Todo mundo tem limitações. A física, para mim, é a menor de todas”

MARCELO XAVIER – “Todo mundo tem limitações. A física, para mim, é a menor de todas”, diz ele, que convive bem com a ELA. Foto: Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia (21/1/2015)

Nada de tristeza e lamentações. Marcelo Xavier afirma não pensar muito na doença. “Todo mundo tem limitações. A física, para mim, é a menor de todas, ainda mais porque a ELA não te traz dor física. Então, hoje, essa minha condição quase não me afeta. Costumo dizer que estou tendo duas vidas numa só. Se não fosse a ELA, provavelmente, a minha vida de antes não traria muitas novidades e não mudasse tanto a minha visão de mundo”, afirma. Natural de Ipanema, Vale do Rio Doce, o artista já ilustrou livros, criou e realizou inúmeros projetos gráficos, trabalhou em publicidade e, desde 1986, desenvolve ilustração tridimensional, com criação de personagens e objetos de cena moldados em massa plástica, montados em pequenos cenários e fotografados. Em junho, lança o livro “A Estranha”. O novo projeto de Xavier vai contar, de forma literária, a sua vivência de cadeirante. “E como foi a entrada da ELA em minha vida”, adiantou ele, à reportagem do Hoje em Dia.


Monstrinho lançou três edições de ‘hoje eu desafio o mundo...’
Isadora Silveira, a sobrinha de “Monstrinho”, explica que a doença paralisa os movimentos, contudo, o cérebro continua funcionando normalmente, sendo esse o motivo para que o produtor não perdesse a capacidade de produzir. “Meu tio gostava de dizer que preferia ter uma mente sã do que um corpo são e que era o mesmo homem em um corpo de outro”, frisa. Com a ajuda dela, o produtor cultural, mesmo acamado, promovia eventos e shows em Belo Horizonte e lançou três edições do livro “Hoje Eu Desafio o Mundo Sem Sair da Minha Casa”. “Como já não falava mais, ele foi me ditando cada letra do livro através de piscadas”, diz. De acordo com a relações públicas, a publicação é muito mais um passeio divertido pela vida profissional do autor do que um relato sobre a doença.


Desafio do balde de gelo arrebanhou uma série de celebridades no mundo
A campanha Ice Bucket Challenge (“desafio do balde de gelo”, na tradução para o português) ocorreu no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2014. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Amiotrófica (AbrELA), a ação arrecadou US$ 100 milhões para a Associação de Esclerose Lateral Amiotrófica (ALSA, na sigla inglês) dos Estados Unidos. No Brasil, as doações foram mais tímidas: cerca de R$ 320 mil. Mesmo assim, o valor teria sido o equivalente a um ano em doações. Além de arrecadar fundos, a ação teve por objetivo divulgar mais a doença, ainda pouco conhecida pela população de um modo geral. Na época, celebridades do mundo inteiro contribuíram para difundir a campanha ao aceitarem o desafio. Em uma busca pela internet, é possível encontrar vários vídeos de famosos jogando, sobre si, um balde de gelo com água. Quem optasse por não entrar na brincadeira teria que doar dinheiro para uma das associações ou ONGs envolvidas com a causa. Em muitos casos, a pessoa cumpria o desafio e fazia a doação.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Pintor deficiente visual arrecada mais de U$ 1 milhão pra caridade com seus incríveis trabalhos em 3D




Da próxima vez que alguém disser para você não tocar nas obras de arte, você vai lembrar deJeffrey Hanson, um artista que cria telas não apenas para serem vistas, mas também sentidas. Por conviver com uma deficiência visual, o pintor aprendeu a extrapolar os limites da arte, transformando cada quadro em uma verdadeira escultura em 3D.

O processo de criação de Jeffrey começa quando ele passa uma espessa camada de plástico sobre a tela – técnica comum entre pintores com deficiência visual. Assim que esta camada endurece, o artista a reveste com tinta preta e, a partir daí, passa a criar, sendo guiado pela textura. O resultado são obras abstratas que expõem composições complexas e repletas de sensibilidade.

Jeffrey foi diagnosticado com neurofibromatose, doença genética que lhe causou um tumor no nervo óptico, resultando na perda da visão. Por coincidência, foi justamente enquanto fazia quimioterapia, que ele começou a pintar. O que a princípio era um hobby não o abandonou mais e foi transformado em negócio: após cerca de 1.400 trabalhos, o artista já arrecadou mais de U$ 1 milhão (perto de R$ 3 milhões) para causas filantrópicas desde os 19 anos. Hoje, suas obras são responsáveis por cativar até mesmo fãs famosos, como Warren Buffett e Elton John.

O vídeo abaixo conta mais sobre a história do artista (em inglês):





Fonte: http://www.hypeness.com.br/