quinta-feira, 23 de abril de 2015

Como superar o medo de dirigir?



Por Andrea Alves

O medo de dirigir afeta muito mais gente do que se imagina, mas especialmente as mulheres são acometidas por esse mal.


Tremedeira, palpitação e frio na barriga são alguns dos sintomas de quem está nessa situação, diante do risco de mover um carro pelas ruas.

Mas será que as coisas na vida não envolvem uma certa dose de risco e a necessidade de autoconfiança para dar o próximo passo?

O medo é natural em todo ser humano, mas certas situações que causam pânico, como dirigir, podem ter fundo em algum trauma passado ou em outros fatores internos da pessoa.

Perfeccionismo e autocrítica, receio de enfrentar desafios e o desconhecido, vergonha de errar, sentimento de inferioridade e baixa autoestima e até medo de liberdade podem ser também causa do problema.

Mas essa investigação depende de um processo de autoconhecimento, e várias abordagens terapêuticas são sugeridas para superar o medo de dirigir.

Yoga

A yoga é muito indicada nesse tratamento, pois ajuda a aliviar a ansiedade através das posturas, técnicas de respiração e relaxamento. Psicanálise, terapias cognitivas e meditação também são recomendadas.

Dicas imprescindíveis
É importante começar lentamente, respeitando seu ritmo emocional, para enfrentar o trânsito sem sentir um choque. Perceba primeiro o carro parado, barulhos, espaço interno e externo. Nas primeiras voltas, fique apenas nas esquinas próximas de casa. E expanda o raio de circulação só quando sentir confiança.
Não se compare a ninguém, pois cada um tem o seu jeito e ritmo de aprendizado.
Seja paciente com você mesma e não aceite críticas destrutivas.
Mantenha uma atitude otimista e a persistência. Encare o momento como um desafio com vitórias e derrotas.
A cada vitória, cada quadra a mais na rota, comemore sua conquista com amor e alegria!



Assim, você pode não só passar a levar os filhos à escola, mas desfrutar de um outro grau de liberdade e realização.

(Foto: Getty Images)

Pai criativo clica filho com Síndrome de Down “voando” em projeto encantador



Voar é ou já foi o sonho de muita gente. Com uma câmera na mão e muita criatividade em mente, o diretor de arte e webdesigner Alan Lawrence colocou seu filho William para voar no projeto encantador chamado Wil Can Fly. Portador de Síndrome de Down, o quinto filho da família fazia movimentos engraçados quando engatinhava, como levantar e bater os bracinhos no ar.

Atento, o pai interpretava a ação do garoto como uma vontade de sair voando e assim nasceu não só um pequeno passarinho, mas um projeto fotográfico lindo e interessante. E até mesmo essa ideia voou longe, tornando-se blog e Instagram, e agora quer virar calendário, com ajuda de financiamento coletivo através do site Kickstarter.

O intuito das fotos é não apenas divertir o menino, mas mostrar que existe um lado positivo na irreversível Síndrome. Alan e sua esposa fizeram algumas pesquisas sobre o assunto na Internet logo quando Wil nasceu e não encontraram informações boas, então para encarar a situação com positividade, resolveram criar o projeto e já pensam em expandir a ideia para outros estados norte-americanos, fotografando Wil em novos ares para criar outros quatro calendários – afinal, não é todos os dias que vemos pessoas com Down sendo modelos, quando isso poderia ser encarado como algo normal.

Além das fotos, o pai criou um vídeo mostrando como é a rotina da família com a criança, que vale a pena ser visto:
















Fonte: Hypeness



quarta-feira, 22 de abril de 2015

Antiestresse - Mandalas para Colorir

Desde o lendário "Almanacão da Mônica" a gente sabe que colorir faz bem e agora muitas pessoas tem redescoberto prazer em colorir com os desenhos para adulto.
Se você também está relaxando com os desenhos, tem agora mais desenhos assim, com o jeitinho do bazarEmoticon heart
Salve as nossas mandalas, imprima e depois é só colorir!








Longa aborda esclerose com a qual é possível lidar

Depois de se tornar mais conhecida com a repercussão mundial do Ice Bucket Challenge – o desafio do balde de gelo –, e com o lançamento do filme “A Teoria de Tudo” (2014), de James Marsh, a esclerose lateral amiotrófica (ELA) volta à ordem do dia, no Brasil, com o filme “Um Momento Pode Mudar Tudo”. No longa-metragem, em cartaz na cidade, Hilary Swank é Kate, pianista com este diagnóstico, que vê seu casamento – com Evan (Josh Duhamel) – ser ameaçado. Na história, ela contrata Bec (Emmy Rossum) como cuidadora. A ELA, aqui, é pano de fundo para narrar a história dessas duas mulheres que, ao longo da trama, constroem um laço firme e improvável de amizade.

Doença grave, amizade inesperada, lições de vida. Com essas credenciais, fica difícil não comparar o filme de George C. Wolfe a “Intocáveis” (2011), de Éric Toledano e Olivier Nakache. No entanto,os diretores deram tons distintos às suas respectivas obras. “Um Momento Pode Mudar Tudo” é mais dramático, capaz de levar o espectador às lágrimas em vários momento, dando pouca brecha a sorrisos. Já o longa estrelado por François Cluzet e Omar Sy, apesar de ser comovente, tem um lado cômico.
Os protagonistas também são bem diferentes. A Kate de Hilary é travadona e, nem mesmo a transgressão de Bec, consegue influenciar esse seu jeito. Enquanto que o Philippe de Cluzet se deixa levar pela loucura e leveza de seu novo amigo. No entorno da personagem principal da história de Wolfe, há marido, família e amigos. Todos revelam uma certa dificuldade em lidar com a nova condição de Kate. A pianista, por sua vez, se cansa de ser vista sempre como uma paciente. Comportamentos que não são incomuns na vida real.

O produtor e agitador cultural Luiz Fernando Caldas, o Fernando Monstrinho – falecido em 2014, dez anos após ter sido diagnosticado com ELA –, por exemplo, só deixava de lado o bom humor quando era tratado como criança. “Todos da família sofreram muito. Mas meu tio resolveu, após um período de resistência, recomeçar a vida”, diz a relações públicas Isadora Silveira, 22 anos, sobrinha de Monstrinho.

Outra semelhança da vida do produtor com o filme é o vínculo criado com uma de suas cuidadoras. “A Maria trabalhou com ele por mais de 20 anos. Na verdade, era empregada e passou a cuidadora. Foi a primeira a saber da doença. Os dois tinham uma relação de confiança”, conta a jovem.

Isadora Silveira chama a atenção para um ponto não tão discutido no filme “Um Momento...”: o tratamento. “Uma só pessoa não é o suficiente para cuidar de um paciente de ELA. É preciso uma equipe multidisciplinar”.

‘Cada caso é único, os estudos ainda têm muito a avançar’

Assim como Monstrinho, o artista plástico Marcelo Xavier, 65, tem o astral lá no alto – e a arte como uma de suas motivações. “Diagnóstico confirmado, tive que escolher: recomeçar ou me afundar naquilo que era e não podia ser mais”, diz. Basta olhar para ele para saber qual foi a decisão. “Sou um jovem de 18 anos”, brinca, ao informar a data em que descobriu a doença. No caso de Xavier, a ELA é hereditária (tipo oito) e atingiu avô, mãe e dois irmãos. Por isso, quando os primeiros sintomas vieram, suspeitou que havia sido “sorteado na loteria”. “Tenho um irmão médico que fez uma árvore genealógica nossa de mais de 400 anos. Parece que todos, no Brasil, que têm a ELA hereditária, ainda que com grau bem distante, são da minha família”.

Segundo o mineiro, a ELA hereditária é menos devastadora que a esporádica. “Mas cada caso é único e os estudos têm muito a avançar. O Stephen Hawking (biografado em “A Teoria de Tudo”), por exemplo, tem mais de 70 anos, não tinha histórico e vive até hoje”, pondera.

“Hoje, essa minha condição quase não me afeta”, assegura Marcelo Xavier

MARCELO XAVIER – “Todo mundo tem limitações. A física, para mim, é a menor de todas”

MARCELO XAVIER – “Todo mundo tem limitações. A física, para mim, é a menor de todas”, diz ele, que convive bem com a ELA. Foto: Frederico Haikal/Arquivo Hoje em Dia (21/1/2015)

Nada de tristeza e lamentações. Marcelo Xavier afirma não pensar muito na doença. “Todo mundo tem limitações. A física, para mim, é a menor de todas, ainda mais porque a ELA não te traz dor física. Então, hoje, essa minha condição quase não me afeta. Costumo dizer que estou tendo duas vidas numa só. Se não fosse a ELA, provavelmente, a minha vida de antes não traria muitas novidades e não mudasse tanto a minha visão de mundo”, afirma. Natural de Ipanema, Vale do Rio Doce, o artista já ilustrou livros, criou e realizou inúmeros projetos gráficos, trabalhou em publicidade e, desde 1986, desenvolve ilustração tridimensional, com criação de personagens e objetos de cena moldados em massa plástica, montados em pequenos cenários e fotografados. Em junho, lança o livro “A Estranha”. O novo projeto de Xavier vai contar, de forma literária, a sua vivência de cadeirante. “E como foi a entrada da ELA em minha vida”, adiantou ele, à reportagem do Hoje em Dia.


Monstrinho lançou três edições de ‘hoje eu desafio o mundo...’
Isadora Silveira, a sobrinha de “Monstrinho”, explica que a doença paralisa os movimentos, contudo, o cérebro continua funcionando normalmente, sendo esse o motivo para que o produtor não perdesse a capacidade de produzir. “Meu tio gostava de dizer que preferia ter uma mente sã do que um corpo são e que era o mesmo homem em um corpo de outro”, frisa. Com a ajuda dela, o produtor cultural, mesmo acamado, promovia eventos e shows em Belo Horizonte e lançou três edições do livro “Hoje Eu Desafio o Mundo Sem Sair da Minha Casa”. “Como já não falava mais, ele foi me ditando cada letra do livro através de piscadas”, diz. De acordo com a relações públicas, a publicação é muito mais um passeio divertido pela vida profissional do autor do que um relato sobre a doença.


Desafio do balde de gelo arrebanhou uma série de celebridades no mundo
A campanha Ice Bucket Challenge (“desafio do balde de gelo”, na tradução para o português) ocorreu no período de 29 de julho a 27 de agosto de 2014. De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Amiotrófica (AbrELA), a ação arrecadou US$ 100 milhões para a Associação de Esclerose Lateral Amiotrófica (ALSA, na sigla inglês) dos Estados Unidos. No Brasil, as doações foram mais tímidas: cerca de R$ 320 mil. Mesmo assim, o valor teria sido o equivalente a um ano em doações. Além de arrecadar fundos, a ação teve por objetivo divulgar mais a doença, ainda pouco conhecida pela população de um modo geral. Na época, celebridades do mundo inteiro contribuíram para difundir a campanha ao aceitarem o desafio. Em uma busca pela internet, é possível encontrar vários vídeos de famosos jogando, sobre si, um balde de gelo com água. Quem optasse por não entrar na brincadeira teria que doar dinheiro para uma das associações ou ONGs envolvidas com a causa. Em muitos casos, a pessoa cumpria o desafio e fazia a doação.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Pintor deficiente visual arrecada mais de U$ 1 milhão pra caridade com seus incríveis trabalhos em 3D




Da próxima vez que alguém disser para você não tocar nas obras de arte, você vai lembrar deJeffrey Hanson, um artista que cria telas não apenas para serem vistas, mas também sentidas. Por conviver com uma deficiência visual, o pintor aprendeu a extrapolar os limites da arte, transformando cada quadro em uma verdadeira escultura em 3D.

O processo de criação de Jeffrey começa quando ele passa uma espessa camada de plástico sobre a tela – técnica comum entre pintores com deficiência visual. Assim que esta camada endurece, o artista a reveste com tinta preta e, a partir daí, passa a criar, sendo guiado pela textura. O resultado são obras abstratas que expõem composições complexas e repletas de sensibilidade.

Jeffrey foi diagnosticado com neurofibromatose, doença genética que lhe causou um tumor no nervo óptico, resultando na perda da visão. Por coincidência, foi justamente enquanto fazia quimioterapia, que ele começou a pintar. O que a princípio era um hobby não o abandonou mais e foi transformado em negócio: após cerca de 1.400 trabalhos, o artista já arrecadou mais de U$ 1 milhão (perto de R$ 3 milhões) para causas filantrópicas desde os 19 anos. Hoje, suas obras são responsáveis por cativar até mesmo fãs famosos, como Warren Buffett e Elton John.

O vídeo abaixo conta mais sobre a história do artista (em inglês):





Fonte: http://www.hypeness.com.br/


sexta-feira, 17 de abril de 2015

SÍNDROME DE WOLF-HIRSCHHORN E O DIA 16 DE ABRIL

Uma só. Uma pessoa a cada 50 mil no mundo é portadora da Síndrome de Wolf-Hirschhorn. Foi descrita há poucas décadas, em 1961 pela primeira vez pelo médico que deu nome à condição. Rara, nova e ainda não conhecida como deveria. Por isso, há a necessidade de estudos, pesquisas, buscas, compartilhamentos, esclarecimentos… enfim, qualquer atitude que possa colocar pra frente esta campanha sobre a Síndrome de Wolf, abreviatura utilizada. Hoje também é um dia importante. 16 de abril é o Dia da Conscientização da Síndrome. Por esse e outros motivos fiz questão de contar uma história mais que especial e como fiz, minimamente, parte dela. Essa da foto é a Giovana. É, essa daí que dá vontade de apertáá, assim, toooda te dando língua, nem aí pra tu

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A Nana é filha de um casal de amigos jornalistas de lá da Bahia, de Vitória da Conquista, cidade onde moro. Gabriela e Fabyano tiveram esta preciosidade há dois anos. Gabi (Ou Bi, pra mim) é minha amiga há alguns anos. Foi um das primeiras editoras com quem trabalhei na vida e que já me mandava fechar os dentes enquanto entrevistava alguém na TV. Claro que nunca consegui obedecer a Bi Mudei de rumo, mas vez ou outra topava com a Gabi e as redes sempre facilitavam o contato. Vi que ela tinha engravidado e como ela me contou, o bebê foi planejado, super desejado.

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Ela me contou também, o que sei sobre a Síndrome de Wolf. Ainda na barriga, na 13ª semana de gestação, o casal descobriu a condição especial do bebê. “Foi uma gravidez tensa, difícil, porque não sabíamos se ao fim desse período teríamos nossa filha nos braços ou não” conta Gabi. A Giovana nasceu prematura, com 31 semanas e pesando 890 gramas, um peso muito baixo.

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Precisou de transfusão de sangue e passou 68 dias na UTI Neonatal, ganhando peso devagar e evoluindo, vencendo a dificuldade de comer pela boca, coordenando os movimentos necessários.

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Isso fez com que os exames que dariam um diagnóstico genético preciso da Nana, demorassem, mas quando saiu estava escrito algo ainda desconhecido pelo casal: “Deleção do braço curto do cromossomo 4″. Sem opções de onde ou quem procurar direito, a internet foi o alvo e trouxe de volta só desespero. Mas dias depois, já com o médico geneticista, o que não faltou foi pergunta. Saíram de lá sabendo mais sobre a Síndrome de Wolf e desde então não pararam de se informar. Viraram quase verdadeiros especialistas no assunto. Especialistas de Nana, como eles preferem.
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A Síndrome de Wolf-Hirschhorn é uma condição que atinge muitas partes do corpo, podendo afetar pele, formação óssea, muscular, órgão internos e partes externas do corpo. O desenvolvimento e crescimento físico e intelectual são lentos e há características faciais próprias. Mas é muito importante lembrar que cada indivíduo é único e que os sintomas e características podem mudar de um para outro. Por isso há a grande necessidade do diagnóstico preciso e da informação, conhecimento sobre a Síndrome.

“Os primeiros meses foram os mais difíceis pela fragilidade dela, da prematuridade, pelo total desconhecimento da Síndrome, pela nossa inexperiência como pais. Fomos agraciados com uma cuidadora que, muito mais que profissional da área de saúde (Técnica de Enfermagem) é uma outra mãe pra nossa filha. Deus nos orientou e hoje temos o nosso padrão de normalidade. Normal pra gente é buscar incessantemente alternativas que possam auxiliar nossa filha a ter uma vida confortável e feliz… Para o estímulo visual, nos primeiros meses de bebês prematuros, é recomendado trabalhar com contrastes. Fabyano criou e adaptou algumas figuras e imprimiu, colávamos em réguas e lápis, ao estilo de pirulito e passávamos lentamente pelo campo de visão dela, no intuito que acompanhasse com o olhar as imagens.” relata Gabi.

Aí eu entrei nessa história. Sem poder contar com mais brinquedos apropriados pra Nana, a Gabi me procurou, encomendando pecinhas em preto e branco. Eu me senti lisonejada por ter sido procurada, claro, mas principalmente por saber que dali em diante teria contato e saberia sobre este universo que tanto carece de campanha e propagação. Sentei à máquina e costurei corujinha, bolinha e frutinhas cheias de amor pra Nana.

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A única coisa que lamentei, foi entender que são quase raras as empresas que abrem os olhos para crianças em condições especiais. A Gabi e o Fabyano puderam ter o apoio de um baita time formado por fisioterapeutas, fonoaudiólogas, terapeuta ocupacional e nutricionista. Só gente sensível que põe o coração em cada atitude e que também procuram sempre se informar, aprender junto.

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O casal segue feliz, unido, conscientes do seu papel de contribuir para o esclarecimento e apoio às famílias que apareceram e aparecem depois que a história deles se torna conhecida. Sabem do caminho que percorrem diariamente junto à Nana. Andar, falar, interagir, ter independência depende do desenvolvimento dela, não há um padrão. Sabem também que tem uma vida normal. O que não é normal é cruzar com olhares da ignorância, do preconceito. Que bom que com estes, eles cruzam pouco.

Comemoram toda conquista da Nana, pois sabem que isso requer um grande esforço dessa pequena gigante. No último dia 17 de março mais uma. Esta, bem grande, na verdade. A Giovana completou dois anos e superou a triste estimativa que diz que 33% das crianças não chegam a esta idade. Viva a Nana!!

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De lá pra cá, a Nana mostra a cada dia mais vitórias. Algumas delas é expressar descontentamento e prazer, ter a coordenação pra empurrar a mamadeira na hora que tá de barriguinha cheia, controlar a cervical, buscar de onde vêm os sons, balbuciar “mãmã” <3 e uma das últimas, entender quando os pais fazem o famoso aviãozinho e abre a boca pra receber a colher!
3aFoto: Acervo pessoal
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Gabi conclui: “Os nossos filhos dependem de nossos cuidados, de nossas iniciativas, de nossas decisões, mas precisam, sobretudo, de nosso afeto. Da certeza de serem amados, da segurança afetiva do toque, do olhar, do falar. Sem amor, não tem profissional de saúde que possa ajudá-los. Sem determinação e fé, eles não vão progredir muito. Meu papel é auxiliá-la a desenvolver o máximo de seu potencial com amor. Porque eu tive o privilégio de ser escolhida por ela. Ela despertou o melhor em mim. Não sou eu quem dedica a vida aos cuidados dela. É ela quem me deu o presente de dedicar a vida, a me fazer mãe.”
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Foto: Acervo pessoal
Ei…repara… tu aí.. Já limpou o zói? Então enxuga aí e entra pra esta corrente? Compartilha o post, fala pra a amiga, marca o amigo, não fica de fora. E hoje, dia 16 de abril, é um dia mais que importante pra isso, afinal é o Dia da Conscientização da Síndrome de Wolf-Hirschhorn. Agradeço a Deus por tá engrossando o caldo por meio destas pessoas. E desejo de alma, que a Bi, o Fa e a Nana sejam sempre muito felizes! Que assim seja!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Avó carrega neta deficiente em suas costas, todos os dias, para que ela possa ir à escola



A história de Yibin City, da província de Sichuan, na China, prova que o amor da família supera barreiras.


Fang Mei Qiu é deficiente física e tem 14 anos de idade, mas não perde um dia de aula. Tudo graças a sua avó de 66 anos, que oferece a ela um “transporte” para ir à escola todos os dias de manhã. Juntas, eles andam quatro quilômetros de estradas de montanha, à pé.

Fang Mei nasceu com as rótulas dos joelhos danificadas, tornando-se incapaz de suportar seu próprio peso. Por isso, ela não pode ficar mais do que alguns minutos em pé sem sentir uma dor excruciante, e muito menos andar à pé para a escola. Ela constantemente precisa de ajuda para se locomover. Infelizmente, seu pai a deixou quando era apenas um bebê e sua mãe se casou de novo em seguida, deixando Fang Mei sob os cuidados de seus avós. Enquanto o avô está muito velho e doente para fazer a maioria das coisas, a avó cuida das necessidades da menina e do resto da casa.

A avó acorda às 5 da manhã todos os dias. Às 7 da manhã, elas começam sua jornada para a escola com Fang Mei nas costas da avó, parando para descansar pelo menos cinco vezes durante a caminhada. Leva uma hora e meia para viajar os dois quilômetros de ida, e para voltar, a mesma distância e o mesmo tempo. E elas nunca se atrasam: a avó garante que elas chegam à escola 8h30, que é quando começa o primeiro horário. Elas vêm fazendo isso há cinco anos.

A tarefa a que a avó se compromete todo dia é difícil, mesmo para alguém que é muito mais jovem e mais forte. Aos 66 anos, é complicado pensar como essa senhora consegue. Entretanto, ela disse que só se preocupa em como Fang Mei vai administrar sua vida quando o casal de idosos morrer.

Por sua vez, Fang Mei disse que faz tudo que pode para fazer o trajeto mais fácil para avó. Ela tenta suportar seu peso em duas muletas de bambu artesanais, e tenta andar durante o tempo que ela pode. Ela também estuda muito, por isso, todos os esforços da avó vão valer a pena um dia.



Depois que a história apareceu nos meios de comunicação chineses, as autoridades locais decidiram intervir e ajudar. A família mudou-se para uma casa mais perto da escola e deram a Fang Mei uma cadeira de rodas para poder se movimentar sozinha. As autoridades também convocaram instituições médicas locais para analisar se a condição da jovem pode ser melhorada.

terça-feira, 14 de abril de 2015

Atendimento Psicológicico no Gesto

Hoje na nossa era, podemos testemunhar um avanço nas pesquisas, tecnologia, medicamentos e procedimentos na área da oncologia, trazendo com isso um alento aos pacientes com câncer e seus familiares.
No entanto, mesmo com todos estes avanços, o câncer continua sendo a mais misteriosa das doenças graves, porque não é somente uma única moléstia, mas um grupo heterogêneo de doenças, que diferem em sua etiologia, manifestações clínicas e frequência.
Com o aumento das pesquisas, começou-se a perceber a necessidade de oferecer ao paciente e a família um apoio psicológico que lhes permita enfrentar com clareza e determinação a doença.


Psicólogas:

Denise
Cidinha
Fábia
Maria Regina
Raquel


Dias e horários de atendimento:

Segundas, terça e quintas-feiras, das 09 às 12 horas.

Localização:

Avenida São José, 400, Centro - São José dos Campos